quinta-feira, 28 de abril de 2011

Organização católica da França perde caso contra obra de arte blasfema

27 de abril de 2011 (Via: Notícias Pró-Família) — Uma organização católica de defesa de direitos na França recebeu ordem na semana passada de pagar um total de 8.000 euros (mais de 11.600 dólares) em prejuízos e despesas legais aos organizadores de uma exibição de arte contemporânea em Avinhão (sul da França). A organização havia pedido a um tribunal local que ordenasse a remoção de imagens da peça de “arte” anticristã “Mijem no Cristo”, do site da exibição e da propaganda pública através de pôsteres na cidade.
A fotografia polêmica de um crucifixo imerso num jarro cheio da urina do artista virou manchete internacional recentemente depois que foi vandalizada no Domingo de Ramos. De acordo com as reportagens, o vandalismo foi feito por quatro rapazes.
A Aliança contra o Racismo e pelo Respeito da Identidade Francesa e Cristã (ARRIFC) é uma organização “antirracista” oficialmente reconhecida que ganhou o direito legal de representar os interesses cristãos nos tribunais franceses. A ARRIFC decidiu lidar com a “Coleção Lambert” em Avinhão depois que milhares de católicos expressaram sua indignação com a exibição polêmica de “Mijem no Cristo” feita durante a Semana Santa por Andres Serrano, um artista contemporâneo de Nova Iorque.
Centenas de manifestantes se uniram a uma marcha e rezas públicas organizadas pela organização cristã de pressão política Civitas no começo deste mês em Avinhão. Civitas obteve mais de 80.000 assinaturas para sua petição de internet contra a “obra de arte”.
Entretanto, os juízes do tribunal civil de Avinhão disseram que o processo da ARRIFC constituía uma “ação legal maliciosa”, e conferiu à Associação Coleção Lambert o direito de cobrar os prejuízos. Os juízes abriram mão de acrescentar uma “multa civil”: a ARRIFC havia “erroneamente” julgado os méritos de “Mijem no Cristo”, disseram eles, mas esse erro não constituiu uma “culpa”.
Monsenhor Jean-Pierre Cattenoz, bispo de Avinhão, havia anteriormente pedido que a obra “odiosa” fosse removida. “Se alguém cospe ou faz xixi em mim, ele está zombando de mim. Se alguém faz xixi no crucifixo, ele está zombando dele. Será que o artista tem permissão de fazer qualquer coisa que quiser? Será que a arte é compatível com os instintos mais baixos do homem? Não acredito nisso”, disse ele.
O cardeal Philippe Barbarin, primaz da França, também pediu a remoção do “Mijem no Cristo” numa declaração enviada à agência noticiosa AFP, chamando a obra de “um insulto que nos ofende profundamente, principalmente nesta Semana Santa, pois afeta Aquele que ‘nos amou até o fim’”.  
Contudo, numa virada bizarra, a assessoria jurídica da Coleção Lambert pôde apresentar um livro escrito em 2001 por Albert Rouet, ex-bispo de Poitiers, e com o prefácio de Gilbert Louis, outro bispo francês, intitulado “A Igreja e a Arte da Vanguarda”. O livro continha muitas fotos de peças pornográficas e provocadoras, e fazia comentários favoráveis ao “Mijem no Cristo”.
Bernad Antony, presidente da ARRIFC, indicou que a Aliança recorrerá da decisão de Avinhão. “Mais do que nunca, a ARRIFC continuará a lutar pela defesa da fé dos cristãos e pelo respeito à dignidade humana”.
A Barca de Pedro Comenta: 
1 - Quero ver se é macho de fazer isso com uma imagem de Maomé!;
2 - Se fosse no Brasil o povo não protestaria (talvez até achasse graça) e a CNBB diria que não se envolve com este tipo de coisa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário