Encíclica Casti connubii - Matrimônio Cristão

Por: Ana Maria Nunes

Homem e  mulher se encaixam perfeitamente no sacramento do matrimônio!

Até hoje não li um documento da Igreja, que coloque a mulher na posição de ficar na porta dos fundos, mas há os que insistem que a mulher está em posição inferior e, acham outros, que a ordenação sacerdotal para mulheres vai resolver o mundo feminino ‘mal resolvido’.

Bom, com relação à ordenação sacerdotal na Igreja, tomara que nunca aconteça, se acontecer esta blasfêmia, queira Deus que eu não caminhe mais pela terra.

Por que é tão difícil as pessoas entenderem que cada um tem a sua importância e sua função neste mundo? Homem e mulher nunca serão idênticos! Toda vez que se atropela ou há uma inversão dos valores estabelecidos por Deus, é visível o constrangimento, mas a vontade de inovar e causar ‘sensação’ para romper barreiras é um impulso a meu ver maligno.

“Sujeitem-se as mulheres aos seus maridos como ao Senhor; porque o homem é cabeça da mulher, como Cristo é cabeça da Igreja”. (Ef 5, 22-23).

Se há algum ogro por aí achando que essas palavras são o passaporte para escravizar e agir com truculência, é bom ficar sabendo o que disse o Papa Pio XI:

27. Tal sujeição não nega nem tira à mulher a liberdade a que tem pleno direito, quer pela nobreza da personalidade humana, quer pela missão nobilíssima de esposa, mãe e companheira, nem a obriga a condescender com todos os caprichos do homem, quando não conformes à própria razão ou à dignidade da esposa, nem exige enfim que a mulher se equipare às pessoas que se chamam em direito “menores”, às quais, por falta de maior madureza de juízo ou por inexperiência das coisas humanas, não se costuma conceder o livre exercício dos seus direitos; mas proíbe essa licença exagerada que despreza o bem da família, proíbe que no corpo desta família se separe o coração da cabeça, com grande detrimento de todo o corpo e perigo próximo de ruína. Se efetivamente o homem é a cabeça, a mulher é o coração; e, se ele tem o primado do governo, também a ela pode e deve atribuir-se como coisa sua o primado do amor.

Na mesma encíclica há colocações do Papa Leão XIII:

29. Da observância desta ordem entre o marido e a mulher já falou com muita sabedoria o nosso predecessor Leão XIII, de feliz memória, na Encíclica que já recordamos acerca do Matrimônio Cristão: “O marido é o chefe da família e a cabeça da mulher; e esta, portanto, porque é carne da sua carne e osso dos seus ossos, não deve sujeitar-se a obedecer ao marido como escrava, mas como companheira, isto é, de tal modo que a sujeição que lhe presta não seja destituída de decoro nem de dignidade. Naquele que governa e naquela que obedece, reproduzindo nele a imagem de Cristo e nela a da Igreja, seja, pois, a caridade divina a perpétua reguladora dos seus deveres” (Enc. Arcanum, 10 de fev. de 1880).

30. São estas, portanto, as virtudes que se compreendem no bem da fidelidade: unidade, castidade, caridade, nobre e digna obediência; palavras que querem dizer outras tantas vantagens dos cônjuges e do seu casamento, enquanto asseguram ou promovem a paz, a dignidade e a felicidade do matrimônio. Não admira, pois, que esta fidelidade seja sempre considerada entre os insignes benefícios próprios do matrimônio.

Leiam a Encíclica inteira, é muito bela!

Na sequência deixo um link sobre uma reportagem de 2009 da revista Época. Observe leitor, que a tentativa de igualdade em chegar ao mercado de trabalho já não satisfaz, ao contrário, trouxe infelicidade. Agora, outra desculpa: a diferença física entre homem e mulher.

Engraçado, como não viram isso antes? Sempre houve essa diferença e não vai mudar! Veja.

A gente se vê, boa semana!